26 novembro 2006

Quase-Grande Reportagem: Uma Aventura pelo Mundo do Coleccionismo

Durante dois dias não seguidos, os jornalistas do Newsweak-Porto estiveram em dois locais conhecidos dos coleccionadores portuenses. Primeiro na Komic Store do famoso Ariel e, dias depois, na feirinha de brinquedos do Hotel Tuela. O fruto deste trabalho investigativo pode ser apreciado nesta Quase-Grande Reportagem.




Sexta-Feira, dia 17 de Novembro:
Por volta das 19 horas, os repórteres da Newsweak-Porto deslocam-se à loja Komic Store (nome sem dúvida imaginativo), um famoso antro (não podia haver melhor palavra) de colecionismo gerido por Ariel, o colecionador (não confundir com a pequena sereia). O seu principal objectivo era "sacar" uma entrevista a Ariel, no entanto fizeram-se acompanhar por F.O. Dias da F. O. Dias Collection Co., que andava em busca de bonecos do He-Man e do Secret Wars a preços acessíveis (o fim da caixa dos jornalistas tem destas coisas). No entanto, o senhor Dias já deveria saber que Ariel é antónimo de "preços acessíveis", a não ser que se tratem de livros já riscados, com bigodes nas personagens (como o caso do número de "Shadow" que um dos jornalistas adquiriu). Quando lá chegámos, F.O. Dias bateu três vezes à porta e disse a palavra-passe, que não pode ser revelada aqui. Passado meio minuto, Igor, o ajudante corcunda de Ariel abriu-nos a porta, e qual não foi o nosso espanto quando vimos outro jornalista na loja!! Nada mais, nada menos do que Álvaro Magalhães (nome sujeito a erro). Pensamos nós que ele nos tinha roubado a entrevista exclusiva, mas na verdade andava apenas a comprar colecçoes de cromos antigas pelas quais deve ter pago 500 vezes mais do que o seu valor real e revistas "Mosquito" e "Camarada" ao quilo e ao preço do barril de crude

Após algum tempo perdido por F.O. Dias em busca de brinquedos baratos (eram 10 euros cada uma das figuras, fossem originais ou não) a entrevista começou. Ariel lá falou do seu amor pela banda desenhada e blá blá blá..., mas o mais interessante foi sem dúvida a sua resposta sobre o porquê de não usar a Internet para comprar produtos. As suas lenga-lengas de não ter contacto com o produto e de não gostar de comprar no escuro demonstravam claramente que não sabe utilizar a web. Prova mais croncreta disso ainda é o site oficial da loja, www.heroisdabd.com. Para além de publicações como "Cinco Brancos e um Preto" (ver imagem abaixo), podiam ser encontrados artigos exclusivos como copos do McDonald's do Mundial deste ano e um crachá da Força Aérea encabeçado por um pénis. Após a entrevista ainda se passou mais uma hora por lá a apreciar estas raridades. No fim, saímos de lá com um sorriso na cara e uma missão cumprida (além das pernas cansadas, porque os bancos estavam todos ocupados com sobras do sótão de Ariel).





Sábado, dia 25 de Novembro:
Os repórteres da Newsweak-Porto, mais uma vez acompanhados por F.O. Dias e por Bárbara, da empresa Barbie Escorting Service, deslocaram-se ao Hotel Tuela, onde sabiam que havia uma feira de brinquedos e de outros artigos de colecção.



Lá podiam ser encontrados artigos de outros tempos, que faziam os petizes da altura sonhar com viagens espaciais (como demonstra a seguinte foto), assim como com aventuras de índios e cowboys (do português "cóbói").


Space Monkey, o robot com cara de homem, o disco voador da Space Squad e o carro lunar Gama eram a coqueluche dos brinquedos dos nossos papás


No geral, era quase tudo carrinhos e livrinhos que não interessavam a ninguém (ou seja, à staff do Newsweak, mas que Ariel adoraria comprar avidamente por puro impulso consumisto-colecionável). Um dos repórteres lá comprou um Homem-Aranha e um Dr. Octopus da Lego, provavelmente os únicos itens que valeriam mesmo a pena e que não eram vendidos a 1000 vezes mais que o seu valor original.


Pino, a imitaçao portuguesa da Lego. Reparem só no camião da Nestum, ali atrás.


Após 15 minutos, os jornalistas e os seus acompanhantes saíram do Tuela, partindo para outras aventuras e indo corajosamente onde nenhum jornalista foi antes, mais propriamente à loja Central Comics e à feira de artigos em segunda mão no sítio mais in da noite portuense, o Bazaar.


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24 novembro 2006

Crítica Literária: O Futuro Livro que já não vai ser de O.J. Simpson

Embora a reputação do Newsweak-Porto enquanto guardião incansável da cultura e mais particularmente das belas-artes seja incontestável, não é nosso costume debruçar-nos sobre obras especificas. De facto, consideramos que são raras as vezes em que o lançamento de um livro, filme, disco ou pokémon novo tenha interesse suficiente para justificar uma abordagem isolada. Sejamos honestos: as últimas décadas têm sido um deserto cultural hediondo e se não contarmos aquela vez em que a DC Comics decidiu separar o Super-Homem em três (Superman Red, Superman Blue e Superman Furry ) nada de realmente valioso foi produzido durante os últimos tempos.

Mas coragem, amigos da literatura! Há uma luz ao fundo do túnel!

OJ Simpson é conhecido principalmente pela sua carreirra cinematográfica. Realmente, quem poderia alguma vez esquecer a personagem do simpático Nordberg, que ao longo da clássica série ”Naked Gun” nos ensinou a rir sobre ele, nós e o mundo através de truques larocos como o cair das escadas, o escorregar sobre uma banana e o matar a sua ex-mulher num ataque de raiva psicótica? Analisando de novo estes filmes (que tanto fizeram para nos alegrar a vida durante a Grande Depressão dos anos ’90) somos forçados a concordar com o juízo feito por José Rodrigues Canhoto Felizes, crítico literário do século XIX que definiu Simpson como “aquele mouro magnífico cujas façanhas alegram o espírito e estimulam os órgãos proibidos”.


O.J. Simpson, com uma tarte na face, cria uma rotina corajosa de “whiteface”. É o tipo de comentário artístico sobre as relações raciais nos Estados Unidos de que gente como o Chris Rock e o Dave Chappelle apenas sonha.


Em 1994, OJ retirou-se da vida pública para ir viver na ilha de Sealand (não confundir com Waterworld), onde foi aclamado visconde-mor e condecorado com a medalha da ordem dos coringas, entregue por Jorge Sampaio (que foi enviado de avião para a ilha especificamente para esse efeito). Por muito tempo (demasiado?) nada se ouviu do homem cujos amigos próximos tratam por “Naughty Ewok”, mas recentemente este silêncio foi interrompido pelo lançamento da primeira obra literária Simpsoniana, “If I Did It (How It Would Have Gone Down) (Not That I Did It) (But You Gotta Admit The Bitch Was Asking For It) (Didn’t Do It, Though)”. Nesta obra, claramente influenciada pela série “What If?” da Marvel, Simpson retrata de forma avassaladora o sofrimento de um homem acusado de ter matado a mulher que mais amava no mundo, humanizando essa figura fictícia ao mesmo tempo que cria uma atmosfera de auto-distância brechtiana através de vários recursos estilísticos vanguardistas (de notar o uso dos parênteses no título, uma técnica digna do grande poeta e parvalhão anti-semita com nome marado Ezra Pound.)

Prova incontornável da relação entre OJ e a série “What If”, esta fotografia de Simpson numa conferência de imprensa mostra que o Watcher o influencia não só na arte, mas também no vestuário.



Na verdade, o livro revela um nível de sensibilidade e humanismo que nem o visionamento dos filmes de OJ poderia antecipar, como pode ser comprovado neste excerto:

“So, right, then I woulda broken her arm, you know, and she’d be all crying and struggling and stuff, saying I’m the only ewok that she ever loved, telling me to think about the children, all those silly things womenfolk say when they don’t want you to fuck them up, right? See, that’s when I’d send in the clowns, and by ‘clowns’ I mean ‘my fist’….”


Desejoso por saber as suas opiniões sobre a obra, o Newsweak-Porto contactou Michael Richards, cómico doutorado em Ser Aquele Gajo Que Fazia De Kramer No Seinfeld. Claramente emocionado com a escrita de OJ, Richards apenas nos pôde responder com “NIGGER! NIGGER! NIGGER! NIGGER! NIGGER!”, adicionando após um período de reflexão silenciosa que “queria pão” e que “já estava a viver numa caixa de cartolina nas ruas de Los Angeles há cinco anos”.

Caption: Michael Richards com alguns amigos Afro-Americanos.

No fundo, é este “pão” metafórico de Richards que melhor resume o novo livro de OJ. É que no fundo, neste mundo pós-11 de Setembro, todos somos OJ Simpson. Todos matámos a nossa esposa. Todos somos viscondes. E todos lemos o Newsweak-Porto, cientes de que essa é a nossa única oportunidade de alcançar alguma forma de redenção.

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Follow-up: Bloco de Esquerda vence eleições na Escola Secundária de Gondomar, parte deux

Disclaimer: Este artigo possui o selo da verdade (uma foto do grande jornalista Clark Kent a falar na ONU), o que significa que daqui para a frente tudo o que for dito será a verdade e nada mais que a verdade.

Caros leitores, os jornalistas séniores do Newsweak-Porto querem informar-v@s que a última notícia publicada neste blog jornalístico foi mal recebida por alguns membr@s da Lista O. Em causa estava o título, que insinuava que a lista tinha ligações oficiais com o Bloco de Esquerda. Ora, para quem está familiarizad@ com este blog e para quem conhece pessoalmente os seus autores, é claro o tom irónico sob o qual esta insinuação foi construída. No entanto, os membros da Lista O acharam que o título os prejudicava por querem dar uma imagem de apartidarismo, para além de temerem que o artigo fosse mal intrepretado por membr@s de juventudes partidári@s que se deparassem com ele. Foi nos então pedido para mudar o título, mas após menos de dois minutos de discussão entre a staff foi decidido que essa mudança seria uma traição aos nossos principios de isenção jornalística, e que poderia causar confusão nas cabeças dos leitores habituais que não perceberiam o porquê da mudança tão inusitada. No entanto, como não queremos prejudicar @ fonte que nos deu esta informação, decidimos publicar este comunicado explicativo.

O título foi escolhido por algumas das sugestões da Lista O se inserirem naquilo que é esterotipadamente típico do Bloco de Esquerda, nomeadamente os worshops de jambé e de artes circenses. Não queremos insinuar, de forma alguma, que a Lista O pretende que a Escola Secundária de Gondomar tenha aborto livre e gratuito para todas as suas alunas. Caso houvesse uma lista a defender que os alunos deveriam andar de uniforme, rezar o terço e cantar o hino nós a noticiaríamos como "CDS-PP candidata-se a associação de estudantes". Não interpretem, portanto, este artigo ou os restantes artigos deste blog como anti-esquerda. Os jornalistas do Newsweak-Porto pretendem manter-se o mais isentos possível. Sem mais nada a acrescentar, @s voss@s muit@s obrigad@s!

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19 novembro 2006

Política: Bloco de Esquerda vence eleições na Escola Secundária de Gondomar



A Lista O, o braço estudantil do BE na Escola Secundária de Gondomar (ESG), ganhou na passada sexta-feira as eleições para a Associação de Estudantes. Competindo contra outras três listas - num escutínio entre as listas F, O, D e E - o grupo de revolucionários pré-adolescentes encabeçado por Catarina "Tota" Alves ganhou a eleição por mais de 20 votos.

Na sede da lista vencedora (banco ao pé do bar), o entusiasmo na hora de saber os resultados era grande e a festa rebentou quando souberam da vitória alcançada. As garrafas de Havana Club foram então abertas, as t-shirts de Che Guevara despidas e o primeiro álbum de Valete (autor de pérolas como "podes ver na minha cara a raiva de Lenine" e que se auto-denomina como "o filho bastardo da vossa opressão, nigga") foi posto a rodar na aparelhagem. As celebrações atingiriam o auge quando todos os presentes iniciaram a diversão predilecta de todo o intelectualóide revolucionário under-19 - o famoso "jogo do gelo".

A Lista O (de "ovelhas negras) é abertamente contra as aulas de 90 minutos, as aulas de substituição e os exames nacionais, defendendo "mais democracia nas aulas" porque "uma outra escola é possível". Tentámos perceber o significado destes conceitos junto do mandatário da Lista O, mas tal não foi possível porque o dito cujo estava "a curtir" com a Tereza Lacerda do 9ºB (votada como "melhor boca 2006"). A agora Associação de Estudantes da ESG pretende ser um orgão representativo dos estudantes, ao mesmo tempo que organiza workshops de artes circenses, torneios de PES5, concursos de dança (a competição "miss t-shirt molhada" foi suspensa por "misoginia e machismo") e festas de Primavera "flower power" (muito em voga 40 anos depois). Com o slogan "tu gritas, nós vencemos, faz-te ouvir" a AE da ESG reclama que ninguém ouve os estudantes do liceu, mas até à data a NewsweakPorto não encontrou nenhum aluno que tivesse sido ouvido na escolha do programa eleitoral da "O".

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Rockin' In The Free World: Liberality For All

Deparei-me com esta banda desenhada suis generis enquanto cobria a San Diego Comic Con deste Verão. Na altura, a NewsweakPorto ainda era uma subsidária da Wayne Media (que inclui o Daily Planet), logo eu tinha bilhetes de avião grátis que me permitiam viajar por todos os EU da A. Depois de ter ter apanhado uma bebedeira com um grupo de Klingons e de ter dado porrada a um grupo de elfos e de hobbits, decidi caminhar por entre as bancas das várias editoras a ver se encontrava bootlegs do Flesh Gordon e também alguns Vilhenas. No entanto, o que encontrei não foi tão bom como isso, mas mesmo assim é digno de nota. Senhoras e senhores, apresento-vos o melhor clássico de sci-fi político de toda a história das comics: Liberality For All.

Capa do número 3 de Liberality for All mostrando Matt Drudge a ser morto por policiais da ONU

LFA segue um pouco a linha do Days of Future Past, o grande clássico dos X-Men em que eles lutavam contra uma ditadura anti-mutante no futuro. A grande diferença é que neste caso os heróis perseguidos por um mundo que os teme e odeia não são mutantes, mas sim conservadores americanos e os seus opressores são os liberais.

Imaginemos que, após o 11 de Setembro, a ideologia dominante entre quem decide os destinos da América era a de "vamos dar a mão ao nosso inimigo e fazer deste mundo um mundo melhor, se bem que mais maricas" em vez da actual política de "vamos apanhá-los todos, mesmo aqueles que não nos fizeram nada". Bem, o resultado seria uma ditadura liberal, liderada por Hillary Clinton e Michael Moore. Ditadura esta que fez as pazes com Bin Laden (agora embaixador da ONU) e que cedeu às regras das Nações Unidas (agora lideradas pelo anti-americano Chirac). A America parece ter perdido o seu vigor e a sua crueza características. No entanto ainda há esperança! Um grupo de rebeldes, composto pelo comentador político Sean Hannity, por Oliver North e por Gordon Liddy, estes dois últimos implicados nas maiores conspirações alguma vez levadas a cabo por administrações republicanas (Irão-Contras e Watergate, respectivamente), revoltam-se contra o actual estado das coisas, conseguindo no fim, provavelmente, devolver a América aos verdadeiros americanos.

Mas esta comic não fica por aqui. A partir do número 3 possui também uma história complementar denominada de Libarro World, onde quatro figuras conhecidas do partido democrata (Howard Dean, John Kerry, Hillary Clinton e Ted Kennedy) são satirizadas. Ficam aqui alguns dos melhores exemplos:




Dois quadrinhos a gozar com o facto de John Kerry ter votado primeiro a favor e depois contra a guerra! AhAhAh!!...Perceberam??


Os ideiais feministas de Hillary Clinton são gozados pela sua réplica republicana.


Para mais informações sobre esta magnífica banda desenhada, visite o site da ACC Studios.

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12 novembro 2006

Porto: Anos 80, uma topologia







Serralves decidiu embarcar no comboio do revivalismo e apresentou ontem na sua galeria algumas das mais emblemáticas obras dos anos 80. Uma noite com celebridades, álcool e chancelas de discotecas sedentas por se associarem a este evento, transformou esta inauguração numa verdadeira feira popular. Um quase grande reportagem da exposição que não o foi.



Eram 23h50m quando o repórter da agência noticiosa F.O.Dias Newz Agenzie em sinergia com a Newsweak-Porto chegou ao Museu de Arte Contemporânea de Serralves para assistir à inauguração da exposição que seria a mais importante do ano em Portugal, não fosse a Star Wars Expo em Lisboa ter decidido aparecer por cá (depois de já ter corrido a Europa inteira, é bom de ver).


Com medo de apanhar o local fechado, o repórter apressou-se, ficando admirado por ver a grande afluência de pessoas que circulava à porta da fundação de Serralves o que promentia que a festa “estava ali para durar”. Logo à entrada, o repórter deparou-se com João Vieira, o famoso Dj Kitten e vocalista dos X-Wife. Kitten confessou-nos que o seu último álbum estava meio insípido e que recorria a este tipo de eventos para buscar inspiração e tentar fazer “coisinhas melhores ou mesmo bestiais”. Enquanto nos dirigia estas palavras não tirava os olhos de cima de um transeunte bastante parecido com Limhal dos Kajagoogoo. Kitten a ir buscar inspirações aos anos 80? Realmente algo nunca feito, não é verdade?


As peças em exposição eram difíceis de associar aos anos 80 para o publico sem um conhecimento artístico profundo na área. A arte em exposição revelava-se assim tão característica da época como garrafas de whisky em festas da primária.
Algumas das peças expostas conseguiram causar muita controvérsia perante o publico mais conservador, chegando mesmo a chocar alguns (muito poucos) fazendo-os abandonar o local. Pénis, vaginas e actos sexuais explícitos, representados aqui como autenticas Mona Lisas e apesar de não haver fotos de Samatha Fox e Sabrina Salerno expostas lá, o nosso repórter mostrou-se bastante satisfeito, não fosse o facto da arte exposta ter atraído um grande número de jovens de fartos seios.


Não é propriamente o tipo de quadro que gostávamos de ter em casa, mas é arte e quem não percebe a mensagem está fora do circuito.



Muita gente bonita e caras conhecidas do Jet Set podiam ser vistas a deambular ébrias pelos corredores de Serralves, tentando ao máximo representar a cultura dos 80’s na qual era trendy ficar bêbado em eventos públicos. A NewsweakPorto teve oportunidade de falar com o jovem Mickael Rezende, que nos confessou ser um novato das estreias em Serralves. Durante o discurso pudémos constatar que, na realidade, Rezende não vinha ver a exposição, mas sim “beber à pala” como o próprio confessou enquanto apagava o cigarro numa das obras expostas, que Rezende confundira com um cinzeiro. Através das palavras (pouco articuladas) deste “connoisseur” da vida noctívaga do Porto e Portugal, o nosso repórter pôde concluir a verdadeira razão da presença massiva de jovens cujo o interesse por arte poderia ser comparado ao interesse dos pré-adolecentes dos nossos dias por coisas interessantes que não metam Playstation nem 50 Cent.


Claro que beber muito, por mais grátis que seja, tem sempre o seu preço. Que o diga o jovem avistado pelo nosso repórter quando este saía da exposição que, num ataque de indisposição foi forçado a regurgitar em plena via pública. Má disposição causada pelo álcool ou choque perante obras singulares? Só Deus (e o presidente dos EUA) saberão.

O repórter da NewsweakPorto e o seu respectivo co-piloto seguiram depois para a after-party no bar/discoteca Passos Manuel muito bem acompanhados por três jovens garotas. O ambiente geral no recinto era de festa e podia-se mesmo avistar alguns Sofistos como diria Alex, que dançavam ao som de Duran Duran e Culture Club com o livro “80’s a topology” debaixo do braço.





No Passos Manuel, o ambiente geral era de festa. No entanto o reporter viu-se o brigado a ir "fazer a festa" para outro lado quando um Professor de Belas Artes se mostrou demasiado interessado em lhe dar uma "aula prática".

O grupo sentiu-se forçado a sair mais cedo da festa visto o ambiente estar a tornar-se excessivamente homossexual com o avançar das horas. A festa prosseguiu até altas horas da manhã no quarto de hotel do nosso repórter, com a ajuda de alguns litros de vodka e muito pay-tv.


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Coa Breca: Foi você que pediu um urinol politicamente correcto?

A redacção do NewsweakPorto odeia muitas coisas, mas a praga do politicamente correcto é provavelmente a que provoca mais erupção cutânea por estes lados. Outra dessas coisas é ler jornais. Mas foi a ler o diário de segunda categoria que vai pelo nome de Público que ficámos a saber que 4 urinóis com forma de lábios femininos da autoria de Rudolf Scheffel foram postos à venda no eBay depois de terem sido removidos de um WC público de Viena por, na opinião de sovacamente peludos grupos feministas, serem "sexistas e misóginos". O vosso escriba não consegue perceber de que forma é que um urinol, objecto que traz grande prazer ao homem, pode ser encarado como uma "repulsão mórbida do homem pelas relações sexuais", mas aparentemente mulheres sem roupa interior e com os sovacos por depilar conseguem.


Num episódio semelhante que vem, mais uma vez, provar a imbecilidade de grupos feministas quando ouvidos, o conelho municipal de Fuenlabrada (sul de Madrid) baniu o "sexismo dos sinais de trânsito" ao mesmo tempo que abriu uma quota feminina na sinalética rodoviária (o caro leitor leu bem). A medida tem efeitos imediatos e os primeiros sinais a serem substituídos são os mais velhos ou danificados (way to go girls!) que passam a figurar bonecos femininos com saias e rabos-de-cavalo. A redacção do NewsweakPorto acha deliciosamente irónico que os grupos feministas se contentem com esta imagem estereotipada do corpo feminino, já que, todos sabemos, 100% da população feminina usa saias e cabelo comprido... na Coreia do Norte!!!

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11 novembro 2006

Obituário: Ed Bradley


Ed Bradley
Junho 1941 - Novembro 2006

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06 novembro 2006

Rockin' In The Free World: Nação Selvagem

Muitas vezes me pergunto porque me interesso mais pela política americana do que pela portuguesa. Supostamente deveria preocupar me mais com o que se passa no meu país do que com o que se passa do outro lado do Atlântico. No entanto, acho que isso tem explicação. Tudo se prende com os comentadores políticos americanos. Em Portugal temos o Marcelo Rebelo de Sousa com o seu ar intelectual, a armar-se que lê livros e coisas do género. Apela mais à razão do que ao sentimento. Ora eu, como qualquer outra pessoa, espero sempre um "extra queijo" da televisão. Não quero aprender e pensar, quero ser entretido e alienado. Por isso é que prefiro os comentadores politicos americanos, pois concorde se com eles ou não, fazem nos rir e abstraiem nos dos reais problemas politicos do pais.

Há umas semanas atrás dei-vos o exemplo de Bill O'reilly. Desta vez, trago-vos Michael Savage. Savage é o pseudónimo de Michael Weiner, que tanto pode ser "salsicha" como "pilinha" em inglês. Provavelmente achou que esse não seria um bom nome para ser levado a sério no meio dos comentadores de direita americanos, por isso mudou o nome para Savage, ou "selvagem" em português. Possui um Phd em botânica médica e em antropologia médica, o que obviamente o torna mais que habilitado a falar sobre política.

Savage é um exemplo a seguir por todos os comentadores políticos. Não aceita opiniões contrárias à dele, responde pelas "tripas", insulta os espectadores que lhe telefonam. Ele está certo e quem não concorda é um idiota. E acabou. Eis aqui dois videos de Savage que ilustram melhor que tudo o seu génio. Primeiro vemos Savage a insultar um espectador que o acusou de ser racista:


Em seguida, Michael Savage diz a um sodomita para apanhar sida e morrer, melhor que isto é impossivél:

Para além das respostas geniais aos telefonemas dos espectadores, Savage é famoso por dar alcunhas a toda a gente com quem ele discorda. Aqui vai uma lista:

Michael Moore: Michael More-off; Michael Moron

Mike Wallace: The Meatloaf Man

George W. Bush: George Mush

Condoleeza Rizze: Condoleeza Reich

Hillary Clinton: Hitlery Clinton

Nancy Pelosi: Bela Lugosi

Al Gore: Al Gorleone, Al- Qaeda Gore

...

Em fim, a lista estende-se até ao infinito. Mas o importante é que Savage deveria ser um exemplo para os comentadores políticos portuguesas. Chega de intelectualóides! Tragam os broncos, os duros, os mal-educados. Ponham o Adelino Ferreira Torres a comentar política. Isso sim, seria ao nível de Savage ou até superior. Prefiria ver o Ferreira Torres a dar porrada e a insultar espectadores do que vê-lo numa quinta com pornstars e pessoal abichanado a construir casotas

The End

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03 novembro 2006

Porto: Tertúlia sobre Profissionais do Sexo considerada desilusão do ano

Esperando uma noite de orgia e depravação, os jornalistas do Newsweak-Porto decidiram fazer uma reportagem sobre a tertúlia de profissionais do sexo organizada pela AEGEE PORTO. No entanto, depararam-se com a pior desilusão das suas vidas (a seguir, é claro, ao Episódio 1 da Guerra das Estrelas).


Como verdadeiros embedded bloggersque os jornalistas do Newsweak-Porto são, decidiram usar disfarces durante a dita tertúlia, como forma de se infiltrarem no antro de debaucheria onde imaginavam que iriam entrar. Um deles, considerado por ele próprio o mais profissional dos 2, decidiu disfarçar-se de proxeneta. O outro, o mais fraquito, vestiu-se de "pessoa normal".

Repórter do Newsweak-Porto à la P.I.M.P.


Black Lightning, herói da DC Comics. As golas do seu uniforme foram sem dúvida uma inspiração para o outfit do repórter da foto anterior

Após mais de uma hora de preparação, que contou com a ajuda da cabeleireira e maquilhadora Bárbara, a equipa estava pronta a ir para o terreno. Acompanhados pelo chauffer Francisco Oliveira Dias da F.O. Dias Transportes e de Bárbara, a já mencionada cabeleireira e maquilhadora, os repórteres dirigiram-se ao bar Pinguim na rua Belomonte por volta das 22.30h (hora marcada para o ínicio da tertúlia). À entrada os repórteres temeram ter feito a viagem em vão, mas pouco depois de entrarem foram distribuidos panfletos a publicitar a tertúlia por uma jovem de fartos seios (que os repórteres desejavam encontrar mais tarde na rua Gonçalo Cristovão) o que aliviou os jornalistas ansiosos pelo começo da tão esperada tertúlia.

Seguidamente, os jornalistas e o resto da staff foram falar com a sua fonte na AEGEE, que preferiu ser denominada de Lady Burlesque neste artigo, para não sofrer represálias por parte dos seus colegas da associação. Lady Burlesque disse aos jornalistas para se "portarem bem" porque a discussão seria uma coisa séria e aproveitou para mostrar desdém pela fatiota de xulo de um dos repórteres ("chic a valer" na opinião da cabeleireira Bárbara). Ora acontece que, durante a preparação para a reportagem, os jornalistas só ligaram à parte da definição de tertúlia no dicionário que diz "reunião de amigos" e "embriaguez que desagua em actividade sexual intensa", ignorando a parte que diz "assembleia literária possivelmente organizada por grupo pseudo-intelectual incapaz de arranjar um emprego a sério, a não ser talvez na prostituição". Ou seja, estavam à espera de uma conversa mais descontraída e amigável (de preferência que acabasse numa orgia), com alguns risos e piadas pelo meio (o repórter-xulo, uma nova modalidade jornalística, contava dizer uma ou outra graçola aprendida nos compêndios humorísticos da revista ilustrada "Riso Mundial"), mas depararam-se com uma palestra muito aborrecida sobre a sindicalização das prostitutas que Manuel Gouveia não teria em considerar uma "seca do pénis" e que a maquilhadora Bárbara Johnso apelidou de "dor no pescoço".

Ao entrarem na sala onde decorreu a assembleia (chamemos-lhe assim) toda a gente se encontrava com um ar sério. Um dos espectadores, parecido com o Serj Tankian pela altura do Toxicity, comia o seu quiche de espinafres, coisa típica de um freak. No fundo da sala encontrava-se uma mesa com três mulheres sentadas, que, infelizmente, não eram profissionais do sexo. Uma era Ana Lopes, autora do livro Trabalhadores do Sexo Uni-Vos!, uma estudante do mesmo curso dos repórteres (que só um deles a conhecia, mas que os dois queriam empenar) e a terceira era uma técnica social (seja lá o que isso for) que de vez enquanto mandava um ar ameaçador ao jornalista P.I.M.P. do Newsweak-Porto. Mal começa a assembleia, é mostrado um slide com um desenho de Shivaque se assemelhava a Cher e cujas mãos estavam preenchidas por brinquedos sexuais como algemas e dildos e até polaroids (nem queira imaginar que cenas kinkys se podem fazer com polaroids). Ao ver isto, o P.I.M.P.-repórter e o chauffer tiveram um ataque de riso, comportamento que deve ter sido intrepretado pelo resto dos intelectualóides como infantilidade. O P.I.M.P.-jornalista pensou que talvez fosse por essa razão que a técnica lhe tenha feito olhares ameaçadores (apesar de esperar que fosse apenas ritual de acasalamento), mas a resposta veio logo a seguir. Afinal, a técnica social (o que será isso?) confundiu o nosso repórter com um xulo barato embebido em perfume da Pink Panther comprado no Continente de Chelas. De resto a Newsweak-Porto já se queixou à União Europeia deste comportamento, alegando que "o exercício de empregos inúteis pode resultar em perda de visão a médio-longo prazo".

gráfico relativo aos seios da moderadora
gráfico relaccional interesse-tempo relativo à tertulia
Gráficos de F.O.Dias Consultant Management Inc.
(a única empresa portuguesa com sede em Silicon Valley)

Tendo estoicamente aguentado o penoso passar dos minutos a bem do serviço público, os dois repórteres da Newsweak-Porto acabaram por desistir da ideia de se divertirem após as primeiras perguntas do público (claramente alterado) às convidadas. A existência de outro técnico social na audiência foi a gota de água. Assim, os jornalistas, o chauffer e a cabeleireira/maquiadora voltaram ao lobby de entrada onde aproveitaram para "cortar algum vento" e resgatar a parte etílica que toda a tertúlia deve ter. Esse resgate fez com que os jornalistas voltassem à sala da tertúlia, não se prolongando por lá porque estavamos já na parte das despedidas (podemos chamar sem problemas a esta altura da tertúlia de "clímax"). A pequena e profissional equipa saiu então do bar Pinguim em busca do que tinha faltado na tertúlia: exposição sexual gratuita.

Os dois jornalistas visivelmente agastados à saída do Pinguim


E encontrou-o na sex shop Eros Camazotti na Rua da Firmeza (nem de propósito!). Por esta altura deixamos as imagens falar por si.


A melhor prenda para o dia da mãe

Vin Diesel com o seu cock string

Se não quer gastar as cenouras do seu quintal para obter prazer carnal, compre este sucedaneo


Nota: Faltou também na assembleia falar do caso do sindicato das prostitutas holandesas que propõe que cada soldado leve uma prostituta para a guerra, para poder relaxar. Para mais informações siga esta link.

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01 novembro 2006

Faith Diver: As lições de Sayyid Ali Khamenei

Caros Leitores, temos o prazer de destemidamente apresentar esta peça sobre o site oficial de Sayyid Ali Khamenei, mesmo estando cientes dos perigos que as embaixadas portuguesas no mundo árabe correm. Saibam, caros leitores, que os repórteres da Newsweak-Porto jamais se deixarão intimidar por um bando de terroristas barbudos e mal-cheirosos. Uma peça como esta deve ser do conhecimento de todos os cidadãos ocidentais, e nós jamais deixaremos de cumprir o nosso dever para com eles. Por isso sigam com a vossa leitura,porque sem dúvida que vale a pena!

O Ocidente tem a mania de ver o mundo árabe como uma região arcaica, quase medieval, em que todos os homens são fanáticos barbudos e as mulheres não têm cara nem direitos. A verdade é que a Newsweak-Porto tem a prova de isto não é bem assim, pois soubemos que no Irão não só a Internet é um bem usado por uma parte significativa da população, como também é o país com o melhor site do Multiverso. Falo-vos, como é óbvio, do site oficial do Supremo Líder do Irão. O site está disponivel em cinco línguas, podendo apenas duas delas ser consideradas linguas civilizadas (o inglês e o francês). O site tem várias informações sobre a vida de Khamenei, assim como sobre as leis islâmicas, a liderança suprema e alguns dos seus discursos. Mas a parte mais fascinante e que torna este site no rei (ou supremo líder) de todos os sites são as dúvidas online que o comum fiel (ou mesmo infiél) pode fazer ao Imâ Khamenei. As perguntas vão desde a comida, a bebida e o tabaco e as mulheres e a música. Quem gosta de ler as perguntas e respostas sobre dúvidas sexuais nas Marias, Anas e Marianas vai adorar este site. As suas lições são tão esclarecedoras que quase fizeram com que a agnóstica staff do Newsweak-Porto se lançasse numa cruzada contra o Grande Satã americano. Fica portanto aqui uma selecção de algumas das melhores perguntas feitas ao Imâ. A tarefa de decisão foi dificil, porque todas elas eram excelentes, mas algumas tiveram que ficar de fora. Ficam em inglês, porque temos preguiça em traduzir.

Q: Is it permissible to perform the traditional dancing in wedding parties? What is your view on taking part in such parties? Is it ḥarām for a woman to dance for her husband?
A: If dancing entails sexual excitation or committing a harām act like listening to harām music, or results into a bad consequence; it is not permissible. If a woman dances for her husband without the commission of any harām act, there is no harm in it.

Q: While slaughtering chickens with new machines, the name of Allah is not said for each chicken due to fast work. Can we eat them?
A: For each group of them, which are slaughtered at the same time after saying bismillāh, one bismillāh is enough. For the next group that there is enough time, one should repeat bismillāh.

Q: Is it permissible to eat octopus and crab?
A: Among animals living in water, only shrimp and scaled fish are ḥalāl.

Q: Considering that smoking cigarette and hookah is harmful, is it permissible to do so?
A: It depends on how much harmful it is. If it causes considerable harm to the body, it is not permissible.

Q: A person works as a trainer and an international referee in some kind of sport. His work could require his presence in clubs where harām kind of music and singing are played. Is it permissible for him to carry on with this work, especially, if it provides him with some income where jobs are hard to come by?
A: There is no harm in this person's work, albeit it is ḥarām for him to listen to ghinā’ and lahwī music. In circumstances where he is compelled to enter places where the ḥarām type of singing and music are taking place, he is allowed to do so, provided he avoids listening to them. There is, though, no problem in hearing such singing and music involuntarily.

Q: What are lahwī music and singing?
A: Any music or singing which due to its characteristics keeps human beings away from Allah, the sublime, and away from moral merits and spiritual matters and drives them towards sinful acts and carelessness is lahwī and harām.

Q: Is a menstruating woman permitted to touch the turbah of Imam Husayn (a.)? Her children used to say their prayer with her and while in menses they ask her why she does not pray. As a result, she stands facing qiblah bowing and prostrating as if she is really praying. Is that permissible?
A) She is allowed to touch turbah but not to pray even in the given case. Of course, when time arrives it is recommended for a menstruating woman to change her pad/cotton, make wudū’, sit down for a prayer period facing qiblah, and remember Allah, the Exalted.

Q: I am a teacher and an imam of congregational prayer in one of our local masjids. Sometime people ask me to make a marriage contract between Muslim men and Christian women and I do that according to shar'. Recently I had been invited to attend a marriage contract ceremony between a Muslim man and a religious Christian girl. He wanted the contract to be recited in the masjid. The girl did not refuse that, but asked the man to go, after that, with her to make their marriage rites in a church according to Christians. The man refused that but she begged him to just attend there without doing any of their rites along with the attendance of their two families and a representative of the Muslims’ community (the imam).
A: For a Muslim man it is problematic to permanently marry a Christian or Jewish girl, while there is no harm in marrying them temporarily provided that the marriage contract is made in accordance with the Islamic law by the agreement of both parties. After the marriage is concluded according to the correct Islamic method, making it again pursuant to Christian teachings is meaningless. However, there is no objection to going to a church and holding artificial marriage ceremonies according to their method, in itself.

Q: Can any of the permanently married couple (whether the husband or wife) adopt contraception without the consent of the other spouse?
A: To prevent pregnancy through coitus interrupts depend on a mutual consent of both the husband and wife. Adopting other methods of contraception by the wife is conditional on her husband’s agreement.

Q: A not very religious Muslim recently became faithful. Is he allowed to sing/hum — to himself or in front of his friends — the songs he learnt by heart?
A: He is not allowed to sing the ḥarām ghinā’ even to himself, let alone in front of his previous friends.

Q: There are some video cassettes, pictures on the internet, or even CDs containing barbaric scenes, i.e. acts done in Iraq by some groups who pretend Islam like severing heads of hostages by a knife. There are also similar scenes which show the crimes of the Ba‘th regime in Iraq as exploding prisoners or butchering, etc. and they are all savage scenes. The question is: what is the ruling of watching these pictures or scenes?
A: It is impermissible to watch such pictures or scenes if it is intended for spreading corruption or if watching them leads to social vile consequences.
Q: Some of the computer soft-wares work for 15 days only and are made by foreign companies. What is the ruling of breaking the protecting system of these soft-wares to make them free and work forever or taking the ready-made broken file? Knowing that these soft-wares are useful and are so expensive in the market and one can download them from the company’s site to be tested on the computer. Moreover, when breaking the protecting system, nothing is stolen from the company or the market and by this act I will benefit many people who cannot afford the soft-wares’ price. Also, what can I do with the cracks I used? Can I just use them instead of making them?
A: As long as the soft-ware companies – be it foreign or local – have the right that nobody can use these programs by breaking their protection without their permission; it is impermissible to break the protection and use these programs without the consent of the producing company. The mere intending to benefit people by breaking or high prices and inability of most people to take advantage of these programs due to their price does not justify, according to shar‘, violating others’ legal rights. As per the crack you have used until now, you should acquire the agreement of the original company in this regard; otherwise, you are not allowed to continue with using them.

Q: If a person (A) says — in public, e.g. sends emails to different individuals — bad and unreal words regarding another person (B) and humiliates him in front of others, how can (A) correct his mistake and completely rehabilitate (B) as far as his rights are concerned? Should (A) send emails to all those who received the insulting email to tell them the opposite? If (A) does not do this, is he excused while (B) insists on his doing so and declaring his apology in public?
A: He has to tell everyone who received these words that they were just wrong and should satisfy the insulted person.

Q: According to university regulations, the students who live at a distance more than 30 km. away from the university are provided with accommodation. For acquiring such accommodation, my friend — who lives in the same city and is not allowed by the regulations to have accommodation — succeed in acquiring a residential document which proves that he lives 60 km. away from the university in another city. In view of the fact that he really lives inside the department, is he allowed to do so to get an accommodation?
A: As the conditions required for getting accommodation do not apply to him, he is not allowed to use university accommodation. Moreover, his living there is ruled to be usurpation and harām.

Q: If somebody masturbates during the month of Ramadan but without any discharge, is his fasting invalidated?
A: if he do not intend masturbation and discharging semen and nothing is discharged, his fasting is correct even though he has done a ḥarām act. But, if he intends masturbation or he knows that he usually discharges semen by this process and semen really comes out, it is a ḥarām intentional breaking fasting.

Q: Diabetic patients take insulin injection. Does it break fasting? If yes, what could the patient do if he/she is compelled to take it?
A: Insulin injection does not break fasting.



Para conhecerem mais, vejam as links FAQ e Newly Asked Questions no site http://www.leader.ir/ .

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