Quase-Grande Reportagem: Clubbing
Numa tentativa de cobrir todos os eventos culturais relevantes dignos dessa designação, o NWP fez-se acompanhar da F.O. Dias Nu-Muzak no passado sábado - 3 de Março - à terceira edição do Clubbing. Esta nova iniciativa da Casa da Música visa explorar sonoridades electrónicas novas e velhas (e de qualidade duvidosa em alguns casos - "Slimmy, we love you!") no primeiro sábado de cada mês. Os cabeças de cartaz no sábado passado eram os britânicos Motor, mas o destaque óbvio ia para Karl Bartos, ex-frio do colectivo robofónico Kraftwerk.
Além dos concertos a pagar na sala 2 - agradável, diga-se em abono da verdade - havia ainda um conjunto de actividades mais ou menos culturais de acesso gratuito. Já lá vamos. Os repórteres chegaram à Casa da Música (CdM) no momento oportuno, isto é, depois de Vítor Gama dar o seu contributo para a lógica chega-ao-fundo-e-escava no que a organização descreveu como "música experimental-minimal-meditativa" e mesmo no final do concerto do andrógino (não é um elogio) do português-mas-UK-wannabe Slimmy. Mas a diversão começou bem antes da entrada na sala 2. A simples socialização no "foyer" da sala portuense já justificava a deslocação. Uma primeira incursão no Cyberbar regalou os repórteres com a visão do "80s guru" português - falamos, claro, de Rui Reininho do Grupo Novo Rock. O vivido boémio encontrava-se presente mais que provavelmente a convite da CdM que apostava na presença de caras conhecidas do público geral para combater o efeito Baile dos Vampiros, esse evento basilar para o pessoal de 2000. Rui Reininho fazia questão de ser visto com o seu blazer de padrão tweed vermelho que parecia engoli-lo.
Em noite de actividade cultural efervescente, a CdM tinha ainda agendada a ante-estreia do filme "Brava Dança", documentário sobre a "anomalia" Heróis do Mar (em versão crítica cinematográfica para a próxima semana). Os dois repórteres não possuíam, no entanto, os convites que lhes permitissem a entrada de maneira que preferiram permanecer no carro a folhear revistas "Night&Style". No curto percurso a pé até à CdM, todos os jovens se assemelhavam potenciais "clubbers" de ocasião, o que divertiu os repórteres em apostas fictícias sobre o destino - Clubbing ou Baile dos Vampiros - dos foliões excursionistas, ávidos de beeps&beats e de novos números para a sua lista de contactos.
De volta ao "foyer" onde tudo acontecia, os repórteres NWP/F.O. Dias Nu-Muzak encontraram-se com as "groupies" referidas no artigo do Portugal Fashion, de volta aos eventos sociais mais badalados em busca da foto que enfeitaria o seu hi5 até ao final dos dias e ainda com o editor sénior da F.O. Dias Nu-Muzak. Começariam então as verdadeiras aventuras - as sonoras. Antes, uma pequena incursão na casa de banho porque nestas ocasiões a festa se faz em todas as divisões o que provou ser uma aposta certa graças ao "quarentão" de blazer azul-água e sabrina branca que fazia o percurso inverso aos repórteres. Já dentro da sala 2, e enquanto o senhor Karl Bartos (ex-Kraftwerk) não fazia a sua incursão computadorizada , os repórteres entretiveram-se a observar a fauna presente ao mesmo tempo que tentavam escapar às câmaras do AXN e do Porto Canal.
Na sala 2, as batidas oblíquas faziam as delícias de todos, dos fãs de Tangerine Dream, até à afición dos Outwork. Não sabemos se Hugo Vieira da Silva estava no Clubbing, mas se sim de certo ficou contente com a indiferença que certos "clubbers" demonstravam em relação ao som das colunas na boa lógica "só não vale curtir quieto". Fazendo "fast-forward" dos concertos de Karl Bartos e dos Motor - ambos de qualidade excelente, o primeiro polvilhado de um "best of" intemporal e o segundo polvilhado de cocaína - os dois repórteres voltaram a dirigir-se ao bar Cybermúsica (da segunda vez, o editor sénior da F.O. Dias Nu-Muzak foi mesmo apanhado pelo canal AXN que rapidamente o metralhou com perguntas bastante previsíveis) onde a festa continuava para pagantes e não-pagantes. No entanto, apesar da boa disposição a cargo da dupla LineOfTwo (onde se incluí um emloyee da já mítica loja Por Vocação), o ambiente algo homossexual precipitou a saída da equipa de reportagem, que procurou a saída que menos atentasse contra a sua virgindade anal.
Além dos concertos a pagar na sala 2 - agradável, diga-se em abono da verdade - havia ainda um conjunto de actividades mais ou menos culturais de acesso gratuito. Já lá vamos. Os repórteres chegaram à Casa da Música (CdM) no momento oportuno, isto é, depois de Vítor Gama dar o seu contributo para a lógica chega-ao-fundo-e-escava no que a organização descreveu como "música experimental-minimal-meditativa" e mesmo no final do concerto do andrógino (não é um elogio) do português-mas-UK-wannabe Slimmy. Mas a diversão começou bem antes da entrada na sala 2. A simples socialização no "foyer" da sala portuense já justificava a deslocação. Uma primeira incursão no Cyberbar regalou os repórteres com a visão do "80s guru" português - falamos, claro, de Rui Reininho do Grupo Novo Rock. O vivido boémio encontrava-se presente mais que provavelmente a convite da CdM que apostava na presença de caras conhecidas do público geral para combater o efeito Baile dos Vampiros, esse evento basilar para o pessoal de 2000. Rui Reininho fazia questão de ser visto com o seu blazer de padrão tweed vermelho que parecia engoli-lo.
Em noite de actividade cultural efervescente, a CdM tinha ainda agendada a ante-estreia do filme "Brava Dança", documentário sobre a "anomalia" Heróis do Mar (em versão crítica cinematográfica para a próxima semana). Os dois repórteres não possuíam, no entanto, os convites que lhes permitissem a entrada de maneira que preferiram permanecer no carro a folhear revistas "Night&Style". No curto percurso a pé até à CdM, todos os jovens se assemelhavam potenciais "clubbers" de ocasião, o que divertiu os repórteres em apostas fictícias sobre o destino - Clubbing ou Baile dos Vampiros - dos foliões excursionistas, ávidos de beeps&beats e de novos números para a sua lista de contactos.
De volta ao "foyer" onde tudo acontecia, os repórteres NWP/F.O. Dias Nu-Muzak encontraram-se com as "groupies" referidas no artigo do Portugal Fashion, de volta aos eventos sociais mais badalados em busca da foto que enfeitaria o seu hi5 até ao final dos dias e ainda com o editor sénior da F.O. Dias Nu-Muzak. Começariam então as verdadeiras aventuras - as sonoras. Antes, uma pequena incursão na casa de banho porque nestas ocasiões a festa se faz em todas as divisões o que provou ser uma aposta certa graças ao "quarentão" de blazer azul-água e sabrina branca que fazia o percurso inverso aos repórteres. Já dentro da sala 2, e enquanto o senhor Karl Bartos (ex-Kraftwerk) não fazia a sua incursão computadorizada , os repórteres entretiveram-se a observar a fauna presente ao mesmo tempo que tentavam escapar às câmaras do AXN e do Porto Canal.
Na sala 2, as batidas oblíquas faziam as delícias de todos, dos fãs de Tangerine Dream, até à afición dos Outwork. Não sabemos se Hugo Vieira da Silva estava no Clubbing, mas se sim de certo ficou contente com a indiferença que certos "clubbers" demonstravam em relação ao som das colunas na boa lógica "só não vale curtir quieto". Fazendo "fast-forward" dos concertos de Karl Bartos e dos Motor - ambos de qualidade excelente, o primeiro polvilhado de um "best of" intemporal e o segundo polvilhado de cocaína - os dois repórteres voltaram a dirigir-se ao bar Cybermúsica (da segunda vez, o editor sénior da F.O. Dias Nu-Muzak foi mesmo apanhado pelo canal AXN que rapidamente o metralhou com perguntas bastante previsíveis) onde a festa continuava para pagantes e não-pagantes. No entanto, apesar da boa disposição a cargo da dupla LineOfTwo (onde se incluí um emloyee da já mítica loja Por Vocação), o ambiente algo homossexual precipitou a saída da equipa de reportagem, que procurou a saída que menos atentasse contra a sua virgindade anal.
Etiquetas: 16ª edição, Quase-Grande Reportagem
2 Comments:
Errata: A dupla LineofTwo inclui não um elemento da loja porvocação mas sim o Professor Miguel Flor e o seu companheiro de Viagem. No entanto optamos por publicar esta errata ao invés de modificar o artigo, pois qualquer referência a esta mitica casa é sempre benvinda.
Que bom que essas notas estão na internet, achamos que isso é bom para todos, espero que algum dia para desfrutar tantas coisas e não apenas viajar, um ano atrás, eu estou viajando o mundo, e sempre reserve seu hotel para os melhores destinos
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