Disclaimer: O reportér responsável por esta coluna é licenciado em Americanices pela Universidade de Ponte da Barca. Por isso sabe muito mais que o comum leitor sobre os temas de que fala. Considere, portanto, esta coluna como um caso de masturbação intelectual por parte do escritor. Caso esta coluna não lhe interesse, leia as seguintes, mas já mais questione a sua relevância para o comum cidadão português, assim como a sapiência deste reporter, vencedor de um Pulitzer, dois Emmys e três Eisners. América... Um país que, tal como se diz das mulheres, não se pode viver com ele, nem viver sem ele. Um país que trouxe tanto bem como mal para o mundo, que nos encheu várias vezes esperanças para um futuro melhor, como nos desiludiu fazendo mal pelo mundo.
Este país, que nos fascina e nos repodia ao mesmo tempo, encontra-se envolvido num dos piores conflitos de sempre, provavelmente o pior desta primeira década deste milénio! Não, desenganem-se meus leitores, não falo da guerra do Iraque. Falo, como é obvío, da guerra civil que coloca guerrilheiros culturais (defensores da "velha ordem") e aqueles que querem estabelecer uma ordem secular-progressiva no pais (mais conhecidos por commies, pinkos ou fags) em confronto.
na foto, os Mighty Avengers, membros da facção tradicionalista. Frente: Bill O´Reilly com a armadura de Iron Man, e a heroina Wasp, defensora dos direitos dos brancos protestantes anglosaxonicos; atrás: Scarborough, o deus da guerra Ares, Black Widow ( futura presidente da NRA) e a Ann Coulter Voadora.
na foto, Justice League, equipa defensora da facção secular-progressista. Frente: Rosie O'Donnel magra, embaixadora das lésbicas amazonas, Christopher Reeves com o seu corpo regenerado com células estaminais, e o ex-candidato à presidência, Al Gore (que usa o medo criado pela ameaça do aquecimento global para assustar o elemento criminal das industrias poluidoras); Atrás: Jesse Jackson, Brad Pitt e Pamela Anderson (representando a PETA). Ainda mais atrás: Arianna Hufington, Oprah após 200 anos de lua de mel com o seu personal-trainer na Negative-Zone, Robin Hood, herói em collants e Red Tornado, encarnação do espirito do partido comunista americano.
É Bill O'Reilly quem nos fala desta nova guerra civil americana, no seu novo livro "The Culture Warrior". O'Reilly teme que o seu livro seja mal recebido, visto os media americanos estarem sob o controlo da Justice League. Curiosamente, Michael Moore tem o mesmo receio sempre que faz um filme ou publica um livro, acusando no entanto os media de estarem sobre controlo dos Mighty Avengers.
No prefácio do seu livro, Billy explica-nos em que consiste este conflito: uma batalha entre os que,tal como ele, acreditam que a América é tótil de boa tal e qual como está agora e os que querem ser mais europeus (ou euronucos, como alguns lhes chamam). Bill justifica também o que o motiva a intervir no conflito, dizendo que tanto segue o legado de seu pai, combatente na 2ª Guerra-Mundial, assim como também segue o seu instinto de rebelde irlandês que lhe corre nas veias. Concordarão, naturalmente, que ter um talk show como o de O'Reilly ( O'Reilly Factor) envolve tanta coragem e bravura como combater numa guerra a sério, e poderá ser ainda mais perigoso.
Segundo O´Reilly, esta guerra também lhe tem trazido benefícios, nomeadamente dinheiro (suficiente para construir uma armadura do Iron Man) e fama. No entanto não é essa a razão pela qual ele combate. Segundo ele, o seu propósito é impedir que aqueles no poder, especialmente os media, não se aproveitem dos fracos e oprimidos cidadãos americanos. Provavelmente é por essa mesma razão que O'Reilly defende George Bush e o partido Republicano.
No que toca à facção secular-progressista, esta guerra continua a servir para ganhar dinheiro e fama, enquanto salvam as crianças, as baleias e alguns germes cutâneos.
Quem sairá vitorioso desta guerra? Quais são as reprecursões deste conflito no Mundo? Ainda não existem respostas para estas perguntas, mas quando elas aparecerem, a NewsWeak-Porto será a primeira a saber. No entanto, se ainda tiver dúvidas sobre a sua posição nesta guerra, faça este magnífico teste, que o ajudará a decidir.
The End
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Etiquetas: 2ª edição, Rockin' In The Free World