Porto: Freaks e desocupados barricam-se no Rivoli
Tudo começou na noite de domingo, após a performance da peça de teatro "Curto Circuito" (inspirado no pograma homónimo da Sic Radical), quando os actores da peça e alguns membros do público pegaram nas suas ak-47's (aprendi o que era uma kalashnikov no "Inside Man" do Spike "afirmação positiva" Lee) e se barricaram dentro do edifício, fazendo cerca de 40 reféns. Mais tarde, veio-se a descobrir que todos eram simpatizantes do movimento terrorista «Juntos pelo Rivoli», cujo principal objectivo é tentar impedir que este teatro caia em mãos privadas.
O Newsweak-Porto, sendo um jornal sempre em cima do acontecimento, enviou de imediato um repórter para o terreno na tarde de terça-feira. Durante meia-hora, o repórter assistiu a uma multidão de simpatizantes dos terroristas a berrar cânticos de guerra em klingon. Logo de seguida, ausentou-se porque tinha que ir cortar o cabelo (festa no Lux a quanto obrigas).
Durante a noite, o repórter ouviu em primeira mão, pela televisão, as primeiras declarações do Presidente da Câmara, Rui Rio: " Rai's te partam estes comunas que só sabem fumar marijuana e fazer filhos para abortar. Eles não percebem que há outros sectores da cultura da cidade a precisar de financiamento, nomeadamente a Rádio Festival e as corridas de carros. A Câmara não pode suportar tudo. Ainda temos que pagar o subsídio de alimentação ao Rui Reininho, as pessoas gostam de falar do que não sabem. Eu sei porque reconheço os da minha éspecie".
Procurando ouvir mais opiniões sobre o assunto, o intrépido repórter entrevistou Luís Folião, famoso artista de variedades da Invicta que, curiosamente, nunca actuou no Rivoli: "Não percebo qual é o problema de entregar o Rivoli a mãos privadas, é bem mais catita ser o LaFéria a mandar em tudo. O LaFéria e a IURD! Musicais evangelecistas é o que está a dar!!LOLOLOL".
Na noite de quarta para quinta-feira, dois repórteres da Newsweak reuniram-se com o vidente Claudius e o seu agente Francisco Oliveira Dias, da agência F.O. Dias Managment, à porta do Rivoli. Claudius anteviu que a polícia iria entrar pela madrugada, de forma a não dar "estrilho". Um dos simpatizantes dos terroristas desmentiu, no entanto, esta informação, dizendo que tudo iria acontecer durante a tarde, num ambiente de festa. Na manhã seguinte provou-se que Claudius estava correcto, o que mais uma vez demonstra que não se deve confiar na esquerda portuguesa.
Por volta da uma da tarde de quinta-feira, os repórteres dirigiram-se ao Café Guarany, acreditando haver lá uma conferência de imprensa com os terroristas. Um dos proprietários do café desmentiu esta informação, acrescentando que o Guarany se abstém de tomar posições políticas, porque basicamente são uns maricas e a política é coisa de homens de barba rija. Apesar disso, a Newsweak-Porto sabe que o porco capitalista que detém o Guarany é o mesmo suíno dono do Majestic (também conhecido por "cimbalino a 3 euros") onde alguns nomes da praça política nacional já apresentaram livros da sua autoria.
Depois de escorraçados, os repórteres decidiram deslocar-se ao Rivoli, onde lhes foi comunicado o que realmente sucedeu naquelas quatro noites: orgias, rituais sâtanicos envolvendo sacrifício de virgens (ainda há algumas, poucas, na esquerda portuguesa), ingestão de ácidos e de outras drogas, fuzilamento de reféns... Fontes no local confirmaram também que a operação policial foi um massacre ao estilo daquilo que aconteceu no teatro de Moscovo, há alguns anos atrás. A Newsweak-Porto não pode comprovar essa informação porque a redacção estava em horário não-laboral.
2 Comments:
O texto consegue ser preciso, e ao mesmo tempo depictador do ambiente vivido, criando uma fotografia a cores na mente do leitor ausente!
Parabéns Newsweak pela excelênte CUbertura!
Obrigado, caro leitor, pelo seu apoio. Como foi o primeiro a comentar receberá um prémio... a nossa amizade eterna,ahahahahah.
Cumprimentos de toda a staff
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